Num mesmo ecrã são projectadas simultaneamente duas vias, dois percursos, dois enquadramentos de uma mesma realidade: paisagens dos EUA filmada através da janela de um carro. "O enquadramento da pintura, da fotografia ou da sequência fílmica da paisagem coloca o espectador claramente fora do quadro. Pode esta distância apenas ser abolida caminhando no próprio local, através de uma visita aos EUA? É necessário regressar ao quadro, tornando-se um habitante da paisagem? Pelo menos a paisagem não seria experimentada vicariamente, mas através do viver e trabalhar nela. Dicotomias académicas, como imagem e realidade, pessoas e ambiente em redor, colapsariam, ou pelo menos tornam-se-iam irrelevantes, entre a essencial, experiencial unidade da vida"  

Sthephen F. Mills, “American Landscape”, Keele University Press, Edimburgo, 1997

Two different paths or directions in American landscapes are filmed during a travel, trought the window of a car. The views are mounted for converging on the same screen projection. “The framing of the landscape painting or photograph or movie sequence clearly places the viewer outside the frame. Can this distance only be removed by stepping into the place itself, by visiting the USA? It is necessary to step back into the frame by becoming an inhabitant? At least the landscape would not be experienced vicariously, but by living and working within it. Academic dichotomies such as image and reality, people and surroundings, would collapse, or at least become irrelevant, within the essential, experiential unity of living” 

Stephen F. Mills, “The American Landscape”, Keele University Press, Edinburgh, 1997

Exhibition

2007 Suspended Lines, Brigton Fringe Festival, Brighton, UK [curator: Paulo Henrique]